terça-feira, 19 de maio de 2015

HQ ARLEQUINA INVADE A COMIC CON

Para quem espera com muita ansiedade o lançamento do filme do "Esquadrão Suicida", que vai contar com a presença da Arlequina, uma sensual personagem  originada não dos quadrinhos, mas da adaptação do desenho "Batman-A Série Animada" em 1992 que foi concebida após o sucesso do segundo filme do Morcego, dirigido por Tim Burton que foi "Batman-O Retorno". Cuja interprete será a bela australiana Margot Robbie que tem despertado muito fetiche em  marmanjos depois de aparecer em "O Lobo de Wall Street"(2013), onde protagonizou algumas cenas  picantes e completamente despida.  Cujo histórico de sua essência surgiu  por se sentir atraída pelo Coringa e terminou  virando tão  psicótica quanto este.

Aproveito para comentar de uma recente leitura que fiz da revista especial que faz parte da linha "OS NOVOS 52" da Panini Comics intitulada de "ARLEQUINA INVADIE A COMIC CON".

Uma edição feita exclusivamente para comemorar a primeira da Comic Con Experience aqui no Brasil ocorrida no começo de Dezembro de 2014 em São Paulo.  Inclusive esta que tenho em mãos foi uma entre as muitas coisas que trouxe daquela épica e histórica primeira edição da Convenção dos Amantes de Cultura Pop.


Sobre o que  posso descrever desta edição?  

Ela é uma interessante edição que apresenta um pouco da  essência da personagem  como se pode bem esperar deverá aprontar muita confusão não só dentro do evento no Brasil onde foi convidada, mas também nas ruas de São Paulo, sendo muitas vezes barradas pelos seguranças.
Ela apresenta momentos curiosos onde invadi uns camarins cheios de  cosplays do Coringa e o que se pode imaginar é uma loucura atrás da outra.
Fora que há momentos que apresenta agindo como qualquer pessoa ao se deparar com algum artista convidado e outros momentos impressionantes que servem para apresentar o que Arlequina representa.

Recomendo fazer a leitura desta edição, pois tem todo um tom de comédia para  ter pelo menos  uma ideia de como esta personagem  será apresentada no filme do "Esquadrão Suicida", que será baseado em uma equipe de heróis formadas por perigosos vilões do Universo DC que vão se formar com o intuito de serviço de contribuição secreta ao governo.

Pela repercussão que esta Arlequina vem tomando, o Esquadrão Suicida pode ter sim um grande potencial para atrair bilheteria, ainda que o ponto principal do filme é a presença do Coringa na pele do Jared Leto que com certeza tem alguma coisa que deverá motivar a primeira missão desta inusitada equipe. Que é um risco grande é, mas pode tender a surpreender.




Quem ficou interessado em ler esta edição sugiro procurar em algum site especializado para fazer a compra virtual, pois garantir que é uma trama muita bem escrita por diferentes roteiristas entre alguns que posso citar é Jimmy Palmiotti  e com ótimo traço e cores de Dave McGraig, uma trama bem bolada para se divertir. Recomendo.
















  
























sexta-feira, 15 de maio de 2015

BARBARELLA-A SENSUAL HERÓINA DA CONTRACULTURA

Em 1962, nascia uma sensual mulher que deixaria sua marca mostrando ao mundo a que veio, estou me referindo a Barbarella, a sensual heroína espacial, vivendo no distante mundo futurista do século 40, e seria marcada pela forma de derrotar os seus adversários através de todo o seu charme e sensualidade provocante.



















 Assim é como posso definir a mais sensual heroína que as Histórias em Quadrinhos já conheceu. Publicada pela primeira vez na primavera europeia de 1962, pelo francês Jean-Claude Forest(1930-1998), cuja primeira aparição foi nas páginas da revista francesa V-Magazine,   numa época marcada pelo momento turbulento em que o mundo vivia o auge da Guerra Fria, marcada pelas turbulentas  brigas políticas, ideológicas, armamentistas e também pela corrida espacial entre duas grandes potências EUA(Capitalista) e URSS(Comunista),  também marcado  pelo surgimento  da contracultura, tendo uma juventude se rebelando contra os costumes conservadores dentro de suas famílias, a brigas pelos  direitos civis, entre eles os movimentos feministas e junto vinha também a Revolução Sexual,  as músicas revolucionárias dos movimentos do Rock´n´Roll dos Beatles e Rolling Stones, a psicodelia,  o surgimento de novos movimentos cinematográficos de Vanguarda na Europa, como a Nouvelle Vogue(Nova Onda) na França, entre tantos momentos marcantes que até hoje simbolizam essa época tão efervescente  como foram os anos 1960, e pode se dizer que Barbarella simboliza bem esse período tão importante para arte sensual dos quadrinhos como nenhuma outra. Muitos chegam a comparar Barbarella a uma James Bond de saias do espaço, devido ao tamanho  de apelo sensual que ela carrega para uma heroína salvadora da humanidade,  o que já a não ser visto com bons olhos, e por causa disso Forrest acabou tendo de lidar com a censura feita a sua obra. O desenhista e escritor  Forest idealizou sua sensual heroína na beleza da sensual musa francesa Brigitte Bardot, dando todo uma atmosfera de erotismo, com uma pitada de outros heróis de quadrinhos do espaço, como Flash Gordon, por exemplo.





















A inovação do vanguardismo de Barbarella,  fez com que seu criador Forest, pagasse muito caro, isso porque não demoraria muito para que grupos conservadores  tentassem a impor uma  censura as publicações  dela na revista V-Magazine,  o que não adiantou de nada, porque  a sensual e provocante  heroína espacial conquistou um número estrondoso no mercado de HQs, Barbarella gerou uma grande explosão, um grande “frenesi causado mundo afora pela aventureira espacial ninfomaníaca foi tamanha que na sua esteira apareceram Valentina, Jodelle, Expoxy, Scarlet Dream e outras mulheres fatais-um exercito de liberdade e libertinagem.” Ou seja, Barbarella foi responsável pelo de uma nova leva de quadrinhos eróticos femininos, produzido por desenhistas europeus, criando assim uma “Era de Ouro” dos quadrinhos eróticos europeus.





















































Essa sensual personagem serviria posteriormente de inspiração para uma adaptação cinematográfica lançada em 1968, dirigida pelo francês Roger Vadim(1928-2000), diretor do consagrado “E Deus Criou a Mulher”(1956), estrelada pela sensual Brigitte Bardot , então esposa do diretor, que ficou marcada pela celebre cena de nudez da BB, na primeira cena dela na varanda de sua casa, mostrando as costas, e o quadril tão bem delineado,  que levou a plateia ao delírio, e  a transformou numa sex symbol(Símbolo Sexual), e gerou uma grande repercussão mundial, chegando até a ser proibida sua exibição em países católicos mais conservadores. Com roteiro de Terry Southern(1924-1995), famoso na época pelo seu estilo de escrita satírico, acompanhou  o surgimento dos escritores que faziam do movimento beat,  formado pela geração jovem Pós-Segunda Guerra Mundial, autor de diferentes livros, seu currículo no cinema inclui além de Barbarella, Dr. Fantástico(1964), dirigida por Stanley Kubrick, Sem Destino(1969), dirigido por Denis Hopper, entre outros títulos, com a produção do italiano Dino de Laurentiis(1919-2010),  responsável por ter comprado os direitos autorais, para adaptação ao cinema, que além de Barbarella,  produziu também os  filmes de Flash Gordon, Serpico, Os Três Dias do Condor, Duna, Hanniball, Dragão Vermelho e  dois filmes de Conan, O Bárbaro, lançados na década de 1980, e por fim estrelada pela bela Jane Fonda, filha do ator Henry Fonda(1905-1982), e irmã do também ator Peter Fonda, que por causa da personagem viraria uma símbolo sexual, e então, esposa do diretor Roger Vadim.  Antes de o papel ficar com  Jane Fond, outras duas belas atrizes europeias,  que eram também  consideradas as símbolos sexuais, musas nos  anos 1960,  como a francesa Brigitte Bardot, ex de Vadim,  e a italiana Sofia Loren tinham  sido  as escaladas para protagonizar  Barbarella, mas ambas acabaram recusando. E foi ao saber disso, que Vadim entusiasmado, conseguiu convencê-la a aceitar o papel.  Pode se dizer que a junção destes diferentes elementos, foram os responsáveis por terem transformado o filme numa obra-prima do Cult movie, apesar do fracasso nas bilheterias na época, mas serviu inclusive de referências para a cultura pop, como por exemplo,  a banda inglesa Duran Duran, tirou o seu  nome em referencia ao vilão do filme, vivido pelo Milo O´Shea e compuseram até uma música em referencia a heroína com "Eletric Barbarella". Conquistando a admiração de muitos fãs do  gênero,  que chegam a considerar esse filme, se me desculpem a polêmica que irei provocar nessa minha colocação, como pioneiro em adaptação de uma HQ.































  Bem, polêmicas a parte, o que eu posso descrever sobre o filme do qual eu tenho em DVD, do qual vez por outra assisto diversas vezes para apreciar um filme que  foi bastante inovador para a época, conseguindo transpor a uma atmosfera única, mesclando  pitadas de comédias, cenas de tiroteio espacial, e muita, mas muita imaginação, muita criatividade, para uma época de recursos tecnológicos tão escassos, eles souberam como brincar com a arte  do surrealismo, e um pouco  também de psicodelia nesse filme, com direito a algumas pitadas de erotismo, principalmente na clássica  primeira  cena da heroína vagando na sua espaçonave em grávida zero, fazendo um striptease tirando sua roupa de astronauta. Eu posso definir é de todas as heroínas das HQs, é a que tem mais apelo erótico.

FONTE:
BARBARELLA 50 ANOS, MAS COM CORPINHO DE 25, Matéria da edição de Maio de 2012 da Revista Playboy.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

CONFRONTO ENTRE VIÚVA NEGRA E ARLEQUINA

Olhando para esta mostrando os quadris das respectivas interpretes dessas vilãs/heroínas das HQs da Marvel e DC. Scarlett Johansson como Víúva Negra  nos filmes da Marvel e Margot Robbie como Arlequna no filme do Esquadrão Suicida da DC Comics dá para se ficar na dúvida entre  quaa dessas duas são mais sensualmente   provocantes. Tirem suas próprias conclusões.

 







 
 
 
 
 

SCARLETT JOHANSSON-VIÚVA NEGRA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MARGOT ROBBIE