terça-feira, 24 de maio de 2016

RESENHA DA HQ DEADPOOL VS CARNIFICINA
















Outro dia conclui minha leitura da edição de “Deadpool VS Carnificina”. Uma edição da Panini Comics, publicada em Novembro de 2015, com 148 páginas por 18,90 R$ numa edição do encadernado cartonado. Da qual comprei depois que conferi ao filme do Mercenário Tagarela que estreou nas telonas em fevereiro.  Tirada da edição original americana de Deadpool  VS. Carnage 1, pulicado em Junho de 2014.  Com um enredo  bem caracteristicamente insano, ainda mais com o Deadpool encarando um ser tão insano como ele que é o Carnificina.  Inclusive pessoalmente sou  um tanto cético em pensar que este arco poderá ser futuramente  adaptado para o cinema, não só pelo fato que envolve a delicada questão da  batalha  judicial  da Marvel com a Fox, que detém os direitos do Deadpool no cinema.  Já o Carnificina por pertencer a galeria de vilões do Homem-Aranha, que até 2014 era de propriedade da Sony, mas depois  do fracasso de “O Espetacular Homem-Aranha 2 – A Ameaça de Electro”, ela resolveu entrar  em acordo com a Marvel Studios e cedeu o Cabeça de Teia para eles, que fez sua primeira aparição  dentro do MCU no recente  “Capitão América: Guerra Civil”. Além desse fator, o que me faz pensar que seria improvável deste arco ser adaptado para os cinemas, é que além do teor de acidez com muita violência explicita, também há o fator de como trabalhar a essência de   um ser simbionte como o Carnificina na história, ainda mais que ele tem como hospedeiro  o psicopata Cletus Kassady.  Prova disso,   Venom foi incluído em Homem-Aranha 3, foi trabalhado de uma forma tosca e o filme resultou num fiasco para a Sony.  Fora que mesmo Deadpool conseguindo conquistar o público com a sua classificação limite de maiores 18 anos,  sem precisar aliviar nada, ainda assim  poderia correr um enorme risco dele ao  combater um vilão deste calibre na história, e o teor da violência ficando pesado demais  teriam que suavizar algumas  cenas que são mostradas aqui. 





















Tirando isto, mas voltando a comentar  sobre a edição da HQ,  com roteiro de Cullen Bunn, arte de Salvador Espin e cores de Veronica Gandini.  Deadpool VS Carnificina é uma impressionante obra que para quem gosta de apreciar  muita insanidade e tem nervos de aço, com certeza deve gostar tanto de ler quanto de olhar os magníficos traços apresentados nesta obra.  A minha principal motivação que eu comprei, foi para entender um pouco mais de sua essência dos quadrinhos. Como o próprio filme representou bem sua essência e nesta edição, aqui ele o tempo faz uma piadas referencias em cada cena do arco. Inclusive na sétima página tem uma dele andando na rua parando o trânsito, onde aparece um letreiro num estabelecimento aparecendo o  Capitão América com a mensagem “Faça o bem e será aprovado”  E ao lado do Sentinela da Liberdade  aparece o antigo selo do Código de Ética dos Quadrinhos, mais abaixo podemos observar o tom ácido da ironia  com  as datas de 1954-2011.  Que são referentes  aos anos  em que este código nasceu e morreu, ou seja,  ele refere-se ao fato  de que foi no ano de 1954 que ele surgiu após o psiquiatra Fredric Wertham(1895-1981) publicar o polemico livro “Seduction of the Innocence”(Sedução dos Inocentes) baseado nos seus estudos que estava desenvolvendo sobre o comportamento  agressivo das crianças e dos jovens que estava atendendo terem ligação com eles lerem as comics dos heróis.  Com esta sua publicação, deu-se inicio ao conturbado período de censura das comics, dando origem ao Código de Ética dos Quadrinhos. Mesmo tendo perdido a força ao longo das décadas, o selo deste código ainda permaneceu ativo,  até ser completamente extinto em 2011, ou seja, o tempo de vida dele foi de 57 anos.  Para saber um pouco mais do que se tratava este código recomendo vocês assistirem ao canal do Arquivo Nerd, que aborda de forma bem abalizada o que foi este código. Aqui embaixo vai o link do canal que eu postei aqui no blog:






























Além desta edição apresentar a batalha do Mercenário Tagarela contra o simbionte psicótico, no qual ele vai penar para conseguir vencer, ainda mais que o Carnifinca vai contar com o reforço de sua companheira tão insana como ele Shriek.  E para vencê-lo o Deadpool não outra solução a não ser virar uma Kimera com simbionte que faz ele adquirir de corpos de outros seres, viando um Frankstein  para só conseguir derrotar o Deadpool.  Além desta história Outras aventuras do Deadpool, como “Terror em Gibsonton” ,  tirado da publicação original americana  Deadpool Team-Up 897 de Março de 2010. Com roteiro de Adam Glass, desenhos de Chris Stagss, cores de Dan Brown e arte-final de Robert Campanella.  Onde apresenta o Mercenário Tagarela num lugar de gente bizarra, figuras símbolos dos circos dos horrores, como a Mulher-Barbada e o Anão e aparecem dois Motoqueiros Fantasmas, onde também tem muita luta insana com umas pitadas de piadas referenciais numa festa a fantasia freak.  





















Em seguida temos “Saida 896-Amigos do Peito”, tirado originalmente de Deadpool  Team Up 896 em Abril de 2010. Com roteiro de Stuart Moore, arte de Shawn Crystal e cores de John Rauch.  Nesta passagem podemos acompanhar o Deadpool vivendo uma aventura no estilo road-movie, mesclado a elementos cósmicos com refrencuias a raça alienígena Shíar do Universo X-Men , do no qual no seu recente filme ele está ligado. Para quem filmes deste gênero no cinema pode ser que goste desta trama. Por fim, destaco Feliz Natal,  tirada originalmente  tirada de Marvel Digital Holiday Special 2, publicada em Dezembro de 2009. Com roteiro de Fred Van Lente, arte de Sandord Greene e Natham Massengill  e cores de John Rauch. Onde acompanhamos então o Mercenário Tagarela vivendo o clima natalino na casa do Papai Noel no Polo Norte, que apresenta uma essência bem contrastante daquela típica imagem de bom velhinho que dá presente as crianças. Se você leitor que tem um filho pequeno, aconselho a não ler esta história para ele/a, porque vá que ele/a fique traumatizado/a e cresça detestando o clima natalino. Bem, o que posso resumir da  edição é que ela é simplesmente fantástica, sensacional. Foda demais, para o nicho de público que gosta deste tipo de publicação com uma trama bem amarrada e um bom acabamento dos traços e  das ilustrações. Se você não é muito  fanboy desse tipo de obra que descrevi e não tem nervos de aço, então aconselho a não gastar sua grana nesta  edição.  Se gosta de histórias mais simples de  Turma de Mônica, ou mesmo de Disney, então gaste com esta comics.  Ou se tem paixão por DC ou pelos alternativos, gaste com estes em vez de perder tempo lendo uma trama de teor  muito densa como esta  edição. Para quem é fã então recomendo. 








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