terça-feira, 19 de julho de 2016

RESENHA DE LUKE CAGE DA EDIÇÃO VERMELHA SALVAT



Outro dia fiz finalmente a conclusão  de minha leitura da edição de Luke Cage na edição vermelha da Salvat.

 













Uma edição que eu havia adquirido no ano passado, mas que só agora  eu pude fazer a conclusão de minha leitura da obra, após isso posso fazer então  minha análise critica dela.




 












Primeiro começo explicando alguns dados técnicos importantes, para depois explicar a respeito do conteúdo apresentado na obra. 


 











Bem sobre o formato ele é bem tipicamente americano, ela pertence a coleção vermelha da Salvat da Panini Comics denominado de “Os Heróis mais poderosos da Marvel”. Como é típico das edições dessa coleção, assim como na Salvat preta, trata-se de  uma edição de luxo em capa dura, contém 160 páginas, com a brochura quadrada bem característico desta coleção.  Como é também característico desta coleção, ele traz um compilado com uma edição antiga, clássica com traços e paletas de cores bem datados e com as edições mais recentes, com traços e paletas de cores bem modernas. A história é Luke Cage e Punho de Ferro, extraído de uma publicação clássica dos anos 1970,   cuja equipe criativa que esteve envolvida foram Chris Claremont , o mesmo responsável pela sensacional saga dos X-men “Dias de um futuro esquecido”, que inspirou a adaptação para o cinema em 2014.














Pois então a história clássica que abri a edição do Luke Cage de autoria dele como roteirista.  Que conta também como desenhista John Byrne, o velho parceiro de Claremont, que além deste também inclui Dan Green, Mike Zeck e Lee Elias.  Como arte-finalistas temos Ernie Chan, Ricardo Villamonte e Jim Mooney. Os editores originais foram Archie Goodwin, Jim Shooter e Bob Hall. A tradução para o português da versão brasileira é da Linus e as letras de Rui Alves. 


















Já a segunda história contida nesta edição que é “Cidade sem piedade”, traz em sua equipe John Arcudi como roteirista, Eric Canete e Pepe Larraz como desenhistas. Chris Chucrky e Andres Mossa como arte-finalistas. Tomo Brennan com editor original. Tom Brevoort como editor executivo original e Joe Quesada como editor-chefe original. Já  a edição brasileira ficou encarregada de ser feita pela Linus na tradução e Rui Alves como letrista.  
 











 Esta já mais moderna, extraída da recente edição de 2010.  Agora que já informei os dados técnicos, posso comentar minha impressão sobre os conteúdos das duas histórias apresentadas na edição  aqui em questão. Mas antes, devo colocar que como já é bem característico desta coleção assim como a Salvat preta, ele começa com um texto introdutório do editor, explicando do conceito e a essência  de cada herói para que a gente possa se familiarizar e se situar na trama. Para assim então podermos começar de fato a leitura e nos aventurar e deliciar  nas páginas coloridas. Bom, na trama que abre a edição que é “Luke Cage e Punho de Ferro”, apresenta quatro histórias extraído da edição original americana de “Power Man & Iron First  nº  50-53”, publicado em 1978.  Divididas  em “Liberdade!”,  seguido de “Uma Noite na cidade”, em seguida vem “Meia palavra basta para um super-herói morto...!”, que finaliza com “Salto Mortal” como bem já descrevi,  o enredo tem um tom todo datado,  nos apresenta a aventura do Luke Cage em parceria com o Punho de Ferro  e nos mostra um pouco de sua essência dele como o tipo não um super-herói, mas um tipo mais vigilante urbano, que enfrenta os perigo mais barra pesada  nas periferias, o tornando a meu ver bem mais realista do que o Homem-Aranha, o mais popular do Universo Mitológico Marvel. Digo isso porque, diferente do Homem-Aranha que além de ter superpoderes,  carrega o padrão de utilizar de uma irreverente roupa carnavalesca para combater gente insana que tenta amedrontar Nova York com o manto de um animal, e as vezes foge um pouco da realidade quando encara aventuras cósmicas. Coisa que aqui, o Luke Cage é o completo oposto, ele  enfrenta o perigo de  cara limpa, usando da força física para encarar qualquer bandido, não se utiliza de nenhuma identidade secreta inspirado em algum manto seja animal ou mesmo de algum objeto como fogo, por exemplo, nem muito menos precisa se utilizar de muita tralha tecnológica como o Batman e o Homem de Ferro, que vem do berço da elite usam para enfrentar grandes ameaças de proporções catastróficas.   Nesta versão podemos bem observar o Luke Cage  apresentando  o estilo da influencia do cinema blaxploitation, que era um gênero muito em alta na década de 1970, que se caracterizavam como  filmes cujo nicho especifico era o público afro-americano  que viviam marginalizados nos EUA numa época em que essa população lutava  pelos direitos civis.  *“Geralmente eles eram thrillers policiais ou de ação passados em regiões urbanas que apresentavam um predominantemente afro-americano que apresentava um elenco predominantemente afro-americano que interpretava seus personagens de uma maneira exagerada, quase caricata ”.Assim como os filmes desse gênero traziam um pouco um reflexo da vida marginal dessa população, Luke Cage também trazia um pouco desse reflexo. Principalmente quando  foi criado para a edição de Luke Cage: Hero for Hire nº1, publicado em Junho de 1972. Com roteiro de Archie Goodwin e desenhos de  John Romita Sr e George Tuska. Nesta versão podemos ver o Luke Cage cabeludo no estilo black powe, com uma tiara de metal na testa e uma roupa meio chamativa uma caracterização muito datada ao modismo dos anos 1970,  encarando a ameaça das gangues do seu bairro em parceria com o Punho de Ferro. Neste ano em que os dois vão ganhar uma série na Netflix, é bem recomendável dá uma lida nesta edição para conhecer mais  da essência de cada um e saber do que eles se tratam, que são tipos urbanos, heróis de aluguel que tem um tom bem mais realista do que outros heróis, porque encaram perigos mais rotineiros nos bairros barras pesadas das periferias, um herói que inclusive inspirou o nome do astro hollywoodiano Nicolas Cage.  Após fazer a leitura dessas quatro histórias, temo então aqui a saga mais recente de Luke Cage, Cidade sem piedade, extraída da edição original americana de New Avengers Luke Cage 1-3, publicado em 2010.




























Somos apresentados a sua nova roupagem, completamente careca, barbudão e com aspecto bem tipicamente  brucutu, aqui somos apresentados Luke Cage já estabelecido com o seu relacionamento amoroso com a Jéssica Jones, vivendo como um herói de aluguel  para sustentar a filha. Encarando outro perigo barra pesada com os chefões do tráfico, cuja pessoa envolvida está alguém do passado dele para fazer um grande acerto de contas. Assim como é característico dessa coleção vermelha da Salvat, após o fim da história, as últimas vêm recheadas de um longo texto informativo, explicando com um conteúdo bem enriquecido, fatos, curiosidades entre muitos detalhes sobre este herói. Vale a pena ter esta edição de luxo, para quem está ansioso para série dele estrear na Netflix, e conhecer um pouco da sua característica como um  herói mais humano dentro do panteão da Marvel recomendo ter esta edição para uma leitura e apreciar a bela obra-prima em épocas bem distintas para conhecer o perfil de um tipo que social que simboliza a figura marginalizada dos subúrbios das grandes cidades.

FONTE:
*Texto tirado de “Uma breve história de Luke Cage, O Poderoso”. Dentro da edição vermelha da Salvat.

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