terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

RESENHA DE VINGADORES: ERA DE ULTRON-PRELÚDIO

Se um leitor aficionado por quadrinhos de super-heróis, fica muito receoso com a ideia dele ser adaptado para o cinema, imagine no caso uma edição que traz uma trama antecedente ao filme. É mais ou menos isso, o que posso descrever da edição de “Vingadores-Era de Ultron-Prelúdio”.













  Publicado pela Panini Comics em Maio de 2015, bem na época que houve o lançamento do filme.  Contendo 188 páginas, esta edição de luxo com a capa cartonada com lombada quadrada no formato americano 17 cm x 26 cm ao custo de 21,90 R$. Na qual comprei no final de Novembro de 2016, na inauguração da Loja HQZ em Natal/RN que logo fechou e agora está funcionando em Macaíba, apresenta um compilado de oito histórias, sendo cinco sobre o grande vilão Ultron que foi a bola da vez no filme. Na primeira trama que abre a edição temos a versão cartunesca do primeiro filme dos Vingadores lançado em 2012, mostrando a primeira formação da equipe encarando Loki que em poder do objeto místico Tessaract usará aquilo para dominar o planeta Terra e  toda a humanidade para  abrir o portal dimensional trazendo a maligna raça alienígena dos Chitauris.  Bom para quem gostou do filme, pode com certeza gostar de apreciar os perfeitos traços de Joe Bennet e Agustin Padilla com as cores de Jay David Ramos que trabalham bem ótimas paletas que bem reproduzem fielmente o que foi mostrado no filme cujo roteiro para esta edição foi adaptado por Will Corona Pilgrim. Sem muitas surpresas, a primeira história contida na edição pode agradar a quem assistiu e gostou do filme ou mesmo desagradar  quem tinha expectativa alta de esperar um enredo muito fantástico. Decepção que talvez pode ser amenizada quando é mostrada na história do prelúdio mesmo, que ocorre após o fim dos eventos do  primeiro filme Vingadores e durante “Capitão América: Soldado Invernal”,  intitulado de “O Poder do Cetro”. Com roteiro de Will Corona Pilgrim, arte de Wellinton Alves,  arte de storyboard de Geoffo e Mast, arte-final de Manny Clark e cores de Jay David Ramos. Publicada originalmente nos EUA  em “The Avengers: Age of Ultron: Prelude-This Scepted Isle, em Fevereiro de 2015. Nesta história  é  mostrado como o Barão Strucker se apoderou do cetro do Tessaract que após a batalha dos Vingadores contra Loki em Nova York estava bem escondida na Estação SHIELD, para estudo cientifico, quando é furtado por um espião infiltrado de Strucker, e como ele em sua base já estabelecida em Sokovia, conheceu os gêmeos Pietro e Wanda e os convenceram a virarem sua cobaias para serem os aprimorados. Tudo isso ocorrendo  em paralelo aos acontecimentos do filme “Capitão América: Soldado Invernal”.  Depois somos presenteados com fascinantes histórias clássicas apresentando a equipe enfrentando a inteligência artificial Ultron, como uma boa maneira de para quem não  conhecia muito de sua essência  nos quadrinhos, conhecer com estes arcos sensacionais para poder ter mais ou menos uma ideia do que no filme seria explorado.  Começa com uma história  clássica que é  “Contemple...o Visão”, publicação de 1968,  com roteiro de Roy Thomas, desenhos de John Buscema e arte-final de George Klein. A trama desse arco como já sugere o título é uma boa introdução para conhecer o Visão, personagem que também apareceu no filme e é uma criação do Ultron. Mostrando sua primeira batalha contra os Vingadores quando sob o domínio do Ultron. Enredo introdutório brilhante, apresentando também o Homem-Formiga e a Vespa e o Pantera Negra que ainda não tinham sido introduzidos no UCM com os traços e as paletas de cores bem comum da época, final da década de  1960. Em seguida temos a história de “Até um androide pode chorar”, história  também publicada em 1968. Apresentando os dilemas do grupo a respeito do Visão, e ele mostrar o seu sentimento mais humano de poder chorar. Depois disso temos a trama de “O Mal revelado”, publicado em 1999 mostrando causando o terror no pais fictício da Eslorênia com seus exércitos robóticos dominando as pessoas por meio de chips, causando assim um cenário apocalíptico. Uma batalha que vai se mostrar difícil, porque Ultron sendo uma grande inteligência artificial  consegui criar várias versões dele mesmo a todo tempo, todo instante e é tão numeroso que fica impossível tentar derrota-lo no estilo Napoleão, e como se uma inteligência artificial sozinha comandando um exercito não fosse um perigo grande, piora quando a Alkhema que demonstra ter uma determinação própria. Um desafio complicado para a nossa equipe de heróis vencer. Que é continuado e finalizado  com “O Mal triunfa”. Com roteiro de Kurt Bursiek, desenhos de George Pérez, arte-final de Al Vey e cores de Tom Smith. Além de apresentar um enredo cheio de tensão, cheio de surpresas, reviravoltas e suspense, também apresenta uma excelente estética bem moderna para a época da publicação temos os Vingadores salvando a Mulher-Aranha de uma ilha deserta onde lá residem todos os grandes vilões ameaçadores da equipe do Universo Marvel construindo o temido Ultron. Com roteiro de Brian Michael Bendis, desenhos de Bryan Hitch, arte-final de Paul Neary e cores de Paul Mouty. Esta edição aqui apresenta uma trama também muito tensa, com muita ação, cores paleta de cores  vibrantes, e cheio de explosões e pancadarias que valem a pena terem como item de colecionador.

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