sábado, 23 de março de 2013

CRÍTICA AO LIVRO PEGASUS E O FOGO DO OLÍMPO



Outro dia terminei de fazer a leitura do livro "Pegasus e o Fogo do Olímpo". Um excelente romance da canadense naturalizada americana Kate O´Hearn.

A surpreendente trama  faz uma excelente mescla de elementos fantásticos clássicos com aventuras modernas e de espionagem também. Para quem é apaixonado por mitologia grega, principalmente os que assim como eu foram da geração que acompanhou o auge da animação japonesa Cavaleiros do Zodiaco passando diariamente na TV brasileira, como a extinta Rede Manchete.

Não tem quem não faça uma semelhança com Cavaleiros do Zodiaco, mesmo porque o protagonista nesta história é o garanhão alado Pegasus. Que não por acaso é o simbolo da constelação da armadura de Seya, o lider dos defensores de Atenas. E não bastando isso, também aparece uma deusa para protegê-lo, que não é Atenas, mas sim Diana.























A trama desse livro que eu havia comprado em Outubro de 2011, mas só agora pude ler, gira em torno de uma guerra que começou lá no Monte Olimpo, famosa moradia dos deuses gregos, sendo invadido por criaturas demoniacas bizarras chamadas de Nirads. Esses Nirads são criaturas de quatro braços cujo único objetivo deles é nada mais, nada menos do que a destruição.

É no meio dessa guerra, que aparece Paelen, um temido ladrão do Olimpo que nesse primeiro momento da trama, ele monta em Pegasus com o objetivo de roubar as suas rédeas douradas. Essas rédeas douradas são as que dão força para o garanhão do Monte Olimpo se proteger de um ataque de qualquer inimigo. 

Nesse momento em que Paelen voa montado em Pegasus, enquanto no Olimpo, alguns dos mais poderosos deuses como Júpiter e Mercúrio eram derrotados pelas criaturas, acontece uma  grande trovoada cujos relãmpagos os atingem e fazem com que Paelen e Pegasus  caiam em lugares diferentes. 

Pegasus cai no teto de um apartamento em Nova York, onde reside uma menina de 13 anos chamada Emily Jacob, a filha do policial Steve Jacob, que há pouco tempo ficou orfã de mãe. Naquele mesmo momento em que ocorria a queda de Pegasus, toda a cidade ficava sitiada por causa do apagão causado pelo relãmpago. Paelen tinha caido numa rua onde foi hospitalizado e de lá foi aprisionado para uma agência governamental ultra-secreta chamada de UCP.

Nesse mesmo momento, Emily ao escutar o barulho de algo estranho caindo no teto do seu apartamento vai então verificar do que se tratava e fica espanatada ao ver a figura de Pegasus com as asas todo machucado. Quando se depara com aquela estranha situação, Emily não pensa duas vezes, e tentará a todo e qualquer custo ajudar Pegasus a se curar dos ferimentos, mesmo sem fazer idéia de como ele foi parar ali e nem muito menos dos perigos de ser pego pelos Nirads e muito pior do que os Nirads, é a temida UCP descobrir sobre a existência deles e os aprisioná-los. E nem fazer idéia também que ele está ali  para cumprir uma missão, que é achar a filha de Vesta para reacender o Fogo do Olimpo para voltar a dar vida a morada dos deuses. 


E nessa missão, ela contará com a ajuda de Joel DeSilva, seu colega de escola, que nesse primeiro momento do livro onde Joel é apresentado, a sua  descrião é  de  uma pessoa de comportamento problemático com quem Emily não tinha muita proximidade, e tanto ela quanto ele não tinham ainda construindo uma relação de afeição, de amizade como posso simplificar. 

O que não impedi de Emily ir atrás dele, principalmente por  lembrar-se de que Joel era muito aficionado pela Mitologia Grega, principalmente por Pegasus e lembra que em alguns momentos em sala de aula ela o via fazendo desenhos de Pegasus, e será por isso que ela resolve ir atrás dele.

No momento em que se encontra com Joel para falar de Pegasus, ele acha aquela sua história bastante absurda, acha que ele esteja tentando zoar da cara dele como faziam outros colegas de escola, mas Emily acaba conseguindo convecê-lo  participar dessa missão.


Joel então utiliza o seu vasto conhecimento pelos hábitos e costumes gregos, para dessa forma ir decifrando uma maneira de conseguir ajudar a curá-lo e ele conseguir ficar forte o suficiente para cumprir sua grande missão  e não deixar ele ser pego nem pelos Nirads e nem muito menos pela UCP. A temida agência secreta governamental, que mantém Paelen aprisionado em uma base, cujo local em que se encontra é sigiloso. Essa agência ela tem a especialidade de investigar sobre provavéis aparições aliegêneas. E foi por achar que Paelen caido do céu seria para eles  um provável ET e não um ser olimpico. 


Com certeza no momento em que cada leitor ir folheando e se deliciando com a história que consegue uma fórmula de narrativa e com excelente que conseguem amarrar e prender o leitor.  Com uma excelente mescla de elementos como bem descrevi acima. No decorrer da narrativa, Emily com reforços inesperados como a da deusa Diana, que resolve descer para resgatar Pegasus, também contará com o seu pai Steve, que fica sabendo do perigo que ela corre com o garanhão ao assistir no noticiário televisivo o vôo dela e Joel montados em Pegasus para no teto do seu apartamento para fugirem dos Nirads. 


É quando estava no Central Park, que ela recebe uma ligação de seu pai pelo célular lhe avisando do perigo e manda ela destruir o célular com medo dela ser rastreada pela UCP.  São dois perigos que Emily e seu grupo teram de enfrentar e cujo reforço aumentará com a ajuda inesperada de ninguém mais, ninguém menos do que Paelen.


Quem ficou interessado em ler Pegasus e o Fogo do Olimpo, primeiro livro da saga Olimpo em Guerra criada  pela própria  Kate O'Hearn, que segue a mesma formula da britãnica de J.K.Rowling com Harry Potter. Eu admito que adorei demais a construção do enredo do livro, tem uma boa narrativa que prende. Principalmente a trama como já havia descrito, carregar mesclas de gêneros bem variados, ao mesmo tempo que carrega elementos de pura fantasia fabular, também carregar elementos tipicos de um roteiro de filme de espionagem, que aliás bem algum estúdio podia adaptar essa obra para as telonas, onde quem sabe os personagens poderiam ganharem vida na pele de grandes astros do cinema. Bom, mas só Deus saberá quando isso ocorrerá de concreto. Eu posso concluir sobre minha impressão do livro,  é descrevendo a passagem  da UCP. Com certeza, quem for lendo as passagens com as narrativas e os dialogos dos personagens dessa agência, podem visualizar e os remeterem como já aconteceu comigo aos filmes Homens de Preto lançado entre 1997-2012, principalmente porque assim como a  agência MIB da cômica ficção científica estrelado pelos astros Tommy Lee Jones e Will Smith, onde seus respectivos personagens se identificam pelo codinome de utilizar apenas uma letra como o Agente K( vivido por Jones) e o Agente J( vivido por Smith), também era uma agência secreta que investigava e controlava a presença dos ETs na terra, é o que também ocorre  na UCP de Pegasus e o Fogo do Olimpo. Todos eles só se identificam pelas iniciais de uma letra, mas a grande diferença entre a MIB e a UCP, é que os agentes da MIB como a dupla J e K, não chegam em algum momento a serem cruéis quando interrogam os seres de outro planeta, como fazem os UCP na descrição da autora.

 Até parece que a própria teria se inspirado livremente no filme para construir e colocar esse elemento em sua trama. Bom, mas de todo modo, quem ficou interessado em dar uma lida, posso garantir que o romance é de uma leitura muito agradável. Eu recomendo.

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